quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Carta Compromisso Coletivo Jovem do Paraná

A carta foi escrita na III Conferência Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente -Etapa Estadual – Faxinal do Céu – Dezembro de 2008

Para colocarmos essa carta na prática, cntamos com a ajuda de todos. Divulgue a carta na sua escola e comunidade. Esse já é o nosso plano de ação e o nosso ponto de partida para a TRANSFORMAÇÃO!!!! Abraço Coletivo!!!


Carta Compromisso do Estado do Paraná


Nós, delegados e delegadas eleitos como representantes de nossas escolas e de nossos
Núcleos Regionais de Educação para a III Conferência Estadual Infanto-Juvenil pelo Meio
Ambiente, comprometemos a trabalhar com a Educação Ambiental no Estado do Paraná atuando
por meio de:
– Sensibilização e conscientização das pessoas em relação às questões ambientais,
promovendo reuniões, palestras, brincadeiras com os alunos e a comunidade a fim de refletir
sobre a importância de cada pessoa na construção de um Mundo Melhor, adotando-se, assim,
uma nova postura comportamental.
– Implantação de Coleta Seletiva nas Escolas e Comunidades para reciclagem dos resíduos,
providenciando-se:
1) instalação de lixeiras para coleta seletiva de lixo (papel, vidro, metal, plásticos e orgânicos)
nas escolas e comunidade facilitando o processo de reciclagem;
2) cobrança da implantação de aterros sanitários em todos os municípios;
3) sugestão de criação de Lei para o uso das sacolas retornáveis/recicláveis e redução do
uso das sacolas plásticas pelos estabelecimentos comerciais.
4) incentivo a criação de cooperativas pela sociedade civil organizada.
– Reaproveitamento do óleo de cozinha para a fabricação de sabão, velas ecológicas e
biocombustível, procurando conscientizar alunos e comunidade em geral na sua reutilização,
tendo como finalidade a preservarção da água e melhoria do ambiente.
– Revitalização da flora e fauna no entorno dos rios, mananciais e nascentes, pois somente
dessa maneira conseguiremos rios preservados e limpos. Buscando-se parcerias com
instituições públicas e privadas.
– Construção de Aquecedor Solar nas Escolas e outros Estabelecimentos, utilizando-se garrafas
pets e caixas de leite longa vida, conforme orientação de pessoa especializada, visando
diminuir o consumo de energia elétrica.
– Instalação de equipamentos que evitem o desperdício de água e implantação de cisternas nas
escolas e comunidades, com apoio técnico da SANEPAR e outros parceiros, aproveitando-se
a água da chuva para limpeza, irrigação de áreas verdes e hortas, visando a utilização
sustentável deste elemento tão essencial à vida.
– Criação de comissão fiscalizadora na escola, eleita democraticamente, a fim de promover
reuniões periódicas com a comunidade escolar para levantar os problemas ambientais, propor
soluções e, em conjunto, cobrar as providências das autoridades competentes e instituições
sociais. Tal grupo teria a responsabilidade de dar continuidade aos trabalhos desenvolvidos na
conferência, através da implementação da Agenda 21 Escolar e da inclusão desta no Projeto
Político Pedagógico da escola.
– Criação de uma rede estadual para troca de informações, intercâmbio e interação entre as
escolas, sobre ações voltadas ao meio ambiente.
– Plantio de árvores em vias públicas não arborizadas e na escola, através de parcerias com
órgãos competentes para acompanhar a execução da ação nesses locais, transformando-se
áreas degradadas em espaço para as discussões da Educação Ambiental; uma das atividades
relacionadas ao plantio seria a criação de um banco de sementes crioulas.
– Implantação de Hortas Orgânicas nas escolas através de parcerias com a SEAP, EMATER,
SEMA, IAP e outros órgãos, a fim de buscar orientações necessárias, para produção de adubo
orgânico pela a utilização da compostagem, o preparo dos canteiros, a escolha dos alimentos
a serem produzidos, etc.
– Exigir que a educação ambiental seja efetivada no cotidiano escolar, contemplando as
diversas disciplinas e as ações realizadas de forma extra-curricular.
– Promover palestras, curso de capacitação e visitas aos agricultores, com vistas à orientação
quanto ao controle de queimadas urbanas e rurais, o desmatamento, o uso excessivo de
agrotóxicos e a readequação das áreas de preservação permanente e reserva legal; assim
como à legislação ambiental e os mecanismos de controle social.
– Buscar a melhoria das nas condições de saneamento básico, exigindo a publicitação dos
dados referentes às regiões que ainda não possuem rede de tratamento de esgoto adequada,
mobilizando-se a comunidade para cobrar ações efetivas dos órgãos competentes.
Faxinal do Céu, 12 de dezembro de 2008.

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